Foi pra fazer um bom destino
que ela inventou com que se entreter
dando-se aos mais altos desafios
que toda a alma pretende ter
Experimentou o desatino
viu o seu esforço a querer-se inverter
ainda mais tendo aprendido
nunca é tarde pra perder
Semeia o sol, colhe a tempestade
quem paga pra ver?
Ninguém aposta no teu fracasso
ninguém se abate se ele acontecer
Dizem que os bons não nascem por acaso
tens tanto a fazer
Foi p'lo sabor do seu caminho
que ela acabou por se convencer
que avançava mais, indo mansinho
que em passos altos a combater
Onde plantou o azevinho
cresceu o dom de saber ver crescer
Linda a promessa do destino
Se houver vontade de a manter
Semeia o Sol
Colhe a tempestade
Quem paga pra ver?
Ninguém aposta no teu fracasso
Ninguém se abate
se ele acontecer
Dizem que um dom não desce por acaso
quem tem, tem de o ter
Tu deste o fortunio pelo amor...
Não te restou mais nada
Provaste o grande dissabor
Da fria madrugada
Quando assentou o teu sorriso
Não te restava nada
Apenas tudo o que é preciso
A paz na caminhada
Semeia o sol, colhe a tempestade
quem paga pra ver?
Ninguém aposta no teu fracasso
ninguém se abate se ele acontecer
Dizem que os bons não nascem por acaso
tens tanto a fazer!