"Fado Do 31" - Estevão Amarante
É pró fado nacional...
Pró pagode e pró banzé
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal
Ólari ló pistaré
O fado do 31
Á porta da Brasileira...
Dois tipos encontram dois
Juntam-se os quatro e depois...
Lá começa a cavaqueira
Agrava-se a chinfrineira
Vai aumentando o zum-zum...
Vem bomba, rebenta, pum
Depois mais tarde vereis
24... 26...29... e 31
Ai Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31
Ai Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31
Desde manhã os tachados...
Bebem vinho da botija
Viram dois copos da rija...
De quatro em dois separados
E assim bem engraxados
P´ra não ficar em jejum...
Mamam dois copos de rum
Desata tudo ao biscoito
24... 28... 29... e 31
Ai Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31
Ai Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31
Um homem que quer sarilhos...
Por um motivo qualquer
Discute com a mulher...
E dá porrada nos filhos
A sogra nos mesmos trilhos
P´ra não ficar em jejum...
leva também um fartum
Vem Carcavelos, vem Porto
E depois está tudo torto
E rebenta o 31
Ai Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31
Ai Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31 .